O silêncio anda gritando no meu ouvido.
palavras ditas nas entrelinhas me desafiam a torna-las audíveis
me sentencio a ouvir e calar
tenho "furado meus olhos?"
calo-me gritando
meu interior explode no silêncio da rua vazia
até onde suportarei a dor?
até onde a tortura das tuas palavras queimarão minha alma como pontas mal apagadas?
meus dedos atravessam os fios lisos dos meus cabelos
por mais que eu me esforce em apertá-los
a resposta não sai de dentro da minha caixa pensante
ah o silêncio destrói!
o silêncio que minha boca expressa
contrariamente do meu interior que explode em palavras!
Longe de ser uma escritora, sou como uma criança que brinca com papéis recortados em frente a um ventilador, imagine que estes papéis são palavras, frases, histórias que o vento leva e encontra corações desejosos de brincar um pouco mais com as palavras, (re)criando emoções perdidas dentro de si mesmo.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...
"Poeminha Amoroso"
Cora Coralina
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...
"Poeminha Amoroso"
Cora Coralina
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