segunda-feira, 9 de agosto de 2010

saudades...

saudade machuca, doi no peito a solidão desnuda.
olhando pela janela, ja não te vejo,
no chão o vento apaga teus passos.
inconstantes, às vezes querendo voltar.
meus olhos molhados seguem teus rastros
não me resta nada além da dor inconfundível da solidão
minha alma cansada luta desesperada procurando alento
a dor nostalgica da saudade é quase um acalento.
pensamentos, esperanças, onde foram minhas verdades?
deixaram-me?
o tic-tac do relógio acusa o tempo da despedida
apago a luz, já não há esperança
fecho a janela, tranco a casa,
corro atrás de vc!

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